Lei Federal de Incentivo à Cultura – O que é e como funciona?

Compartilhe nas redes sociais

A Lei Federal de Incentivo à Cultura foi amplamente debatida nos últimos anos aqui no Brasil. Embora muitas vezes compreendida de maneira equivocada, essa Lei foi desenvolvida com um propósito muito claro: incentivar projetos e movimentos culturais no Brasil.

Mas você sabe exatamente como esse incentivo é feito e como o dinheiro para os projetos é arrecadado? Como a sua empresa pode incentivar projetos dessa forma?

Para entender tudo sobre a Lei Federal de Incentivo à Cultura, continue lendo e aprofunde-se.

Lei Rouanet e a Lei Federal de Incentivo à Cultura são a mesma coisa?

A Lei Federal de Incentivo à Cultura e a Lei Rouanet são, na sua essência, a mesma coisa. Afinal, trata-se do mesmo projeto de Lei nº 8.313/91. Ela foi sancionada pelo então Presidente da República Fernando Collor de Mello e homenageia Sérgio Paulo Rouanet, que foi seu criador e secretário de cultura da Presidência da República daquela época.

Então, sim: Lei Federal de Incentivo à Cultura e Lei Rouanet são a mesma coisa e tem como o principal objetivo incentivar projetos e manifestações artísticas pelo Brasil inteiro.

No entanto, para conseguir o apoio, é preciso passar por um processo de aprovação por meio da Secretaria Especial da Cultura.  Nem todos os projetos são aprovados e é necessário enviar o material de maneira padrão e seguindo regras importantes.

Quanto às empresas, existem alguns passos que podem ser colocados em prática para investir nesses tipos de projetos. Daremos mais detalhes adiante.

Como funciona a Lei Rouanet? É o Governo quem direcionao dinheiro?

A Lei Rouanet, ou Lei Federal de Incentivo à Cultura foi desenvolvida e aprovada em 1991. De lá pra cá, 31 anos depois, o texto da legislação passou por mudanças e, recentemente, por um grande debate.

Essa Lei funciona da seguinte maneira: através de incentivos fiscais, empresas privadas, como a sua, podem abater até 100% do valor destinado a projetos de cultura. Essa destinação ajuda inúmeras esferas da classe artística, visto que é uma maneira de apoiar a área e ainda ter a oportunidade de eventuais exposições de marca.

Assim sendo, não é diretamente o Governo Federal que direciona o recurso  para os movimentos artísticos. Mas sim, as empresas que escolhem trabalhar dessa maneira e direcionar parte dos seus impostos para apoiarem projetos de seu interesse.

Está é uma maneira mais ativa de destinar o valor devido do Imposto de Renda, uma vez que a Pessoa Física e a Pessoa Jurídica têm o poder de decidir para onde parte desse valor devido será destinado.

Leis Estaduais também devem ser observadas

Além da Lei Federal de Incentivo à Cultura, há também outras Leis que incentivam as classes artísticas no Brasil. No entanto, elas são de esfera Estadual, uma vez que que a Lei Rouanet é da esfera Federal.

Assim sendo, veja alguns programas de Lei Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura:

  • São Paulo: Programa de Ação Cultural (ProAc);
  • Rio de Janeiro: Lei Municipal de Incentivo à Cultura;
  • Brasília: LIC-DF;
  • Rio Grande do Sul: LIC-RS;
  • Bahia: FazCultura;
  • Minas Gerais: Lei Estadual de Incentivo à Cultura;
  • Santa Catarina: Seitec;
  • Ceará: Lei de Jereissati.
  • Entre outras.

Cada Estado e até municípios no Brasil têm suas próprias Leis de incentivo à cultura, que permitem a dedução de impostos cobrados nos mesmos, como ICMS, ISS e IPTU. Por isso, para cada projeto, vale a pena estudar e se aprofundar um pouco mais dentro do Estado para consultar como esses benefícios fiscais podem ser aplicados e destinados para cada caso.

Como a minha empresa pode investir?

O investimento em projetos sociais é relativamente simples. Muitas pessoas ainda creem que investirão valores elevados para conseguir atingir esse resultado.

Mas a verdade é que a empresa não precisa pagar nada para oferecer esse incentivo à cultura. Afinal, o processo funciona de uma forma simples.

Você pode destinar parte dos impostos IR, ICMS,ISSQN ou IPTU, por exemplo, para os projetos culturais. Assim, ao invés de pagar mais com o imposto, esse valor será direcionado ao projeto. Veja como fazer:

  1. Você decide investir em projetos sociais.
  2. A Think Projetos faz a ponte entre a sua empresa e os projetos existentes.
  3. A sua empresa encontra aquela opção que mais combina com o seu negócio, viabilizando um investimento ainda mais significativo.
  4. Por fim, é só fazer a junção do útil ao agradável e pronto!

Perceba que você não irá pagar nada para incentivar a cultura e os mais diversos projetos. Basta utilizar a lei mais adequada à sua realidade tributária.

E para auxiliar nisso, a Think Projetos está aqui para dar todo o suporte, desde a escolha do projeto, até o investimento ser efetivado em si.

Assim, em poucos passos você poderá realocar valores que seriam investidos em impostos, para diversos projetos diferentes na sua cidade, Estado e até no país.

Para saber mais sobre essa oportunidade, basta entrar em contato com o nosso time de especialistas. Estamos à disposição para auxiliá-lo!

Veja mais projetos